segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A JUSTIÇA APLICADA POR JESUS




Jesus recomendou a todos a abstenção de e julgar os comportamentos alheios.
Conhecendo a natureza íntima de todos os homens alertou-os quanto ao erro que se comete ao julgar, porquanto as imperfeições morais que carregamos na alma nos desautoriza a julgar o outro.
A doutrina espírita esclarece que todo aquele que julga o outro expõe as próprias mazelas morais, pois os recursos utilizados para a prolação da sentença residem na intimidade do ser, ainda frágil e cheio de dificuldades morais e espirituais.
Foi por isso que Jesus convocou os homens que iriam apedrejar a mulher adultera, a atirar a primeira pedra aquele que estivesse sem pecado algum.
Eram criaturas doentias, pois estavam transferindo para aquela mulher, também moralmente doente, as mazelas morais que traziam na alma. A adultera seria para aqueles homens um bode expiatório. Ao apedrejarem aquela mulher, aqueles homens sentiriam certo alívio íntimo porque inconscientemente teriam a sensação de apedrejar as próprias imperfeições.
Quem seriam eles para julgar?
A verdadeira justiça é uma virtude que tem o propósito de correção, de reparação, de forma sempre educativa. Justiça não é punição.
Deus, em sua infinita sabedoria e amor não pune ninguém. Através de suas leis irrevogáveis, procura corrigir a criatura, orientá-la a reparar pedagogicamente os erros cometidos.
Justiça verdadeira somente se dá se estiver acompanhada de amor e compaixão por aquele que errou, buscando trazê-lo de volta para o caminho do bem.


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